10/04/24

Apresentações: Bordá_lo e As Grandes Dionísias

Bordá_lo inicia hoje (10/04) mais uma semana de apresentações, no Teatro Meridional: quarta a sábado às 21H, domingos às 16H. Está em cena até 28 de Abril.

No próximo dia 14, "As Grandes Dionísias" serão apresentadas às 16 horas no Centro de Apoio Social de Oeiras, pelo grupo em Cena.



O nosso título não tem pretensões a epigrama: representa antes de tudo um símbolo. Bordá_lo fará todas as diligências para ter razão, empregando ao mesmo tempo esforços titânicos para, de quando em quando, ter graça.

Cinco actores desempenham 12 personagens numa história de encontros e desencontros passada na época do rotativismo político. 
O primeiro-ministro tem de lidar com as pressões do banqueiro Henrique, os pedidos de cunhas da taberneira Joana, os amuos da mulher, as hesitações do rei, as derrapagens nos custos das obras públicas, os meetings e os jornais da oposição… 
Preocupado com o sufrágio, as dificuldades económicas e as atribulações da vida amorosa, conseguirá Zé tomar as melhores decisões?

Texto: Firmino Bernardo | Encenação: Natália Luiza | Interpretação/Personagem: 
Ana Bento (Doroteia, Zélia), Ana Catarina Afonso (Elisa, Joana), Gonçalo Carvalho (Zé Povinho, Henrique Palma e Gama, Rei de Portugal), João Maria (Manuel, Ilídio, Rei de Espanha), João Miguel Mota (António, Elvino) | Espaço Cénico e Figurinos: Hugo F. Matos | Música Original e Espaço Sonoro: Rui Rebelo | Desenho de Luz: Miguel Seabra | Assistência de Encenação: Patrícia Pinheiro | Direção Artística do Teatro Meridional: Miguel Seabra e Natália Luiza | Apoio: Museu Bordalo Pinheiro
BILHETEIRA:
bilheteira@teatromeridional.net | 91 999.doze.treze | meridional.bol.pt



Uma companhia de actores tenta representar As Bacantes de Eurípides, mas terá de enfrentar a birra de um taberneiro, a falta de condições técnicas, as «brancas», as inseguranças, a desunião, as exigências do encenador, os pequenos conflitos no grupo, entre outros obstáculos.

A comédia As Grandes Dionísias - cujo título remete para as antigas festividades urbanas em honra do deus do vinho e do teatro - foi representada pelo grupo de teatro Smupalenses entre Abril e Julho de 2010 e editada pela Apenas Livros em 2013. Recentemente, tem sido apresentada pela companhia Em Cena, com encenação de Alice Costa.

28/03/24

Bordá_lo Numa Noite em Forma de Assim


No dia 19 de Março tive oportunidade de conversar com o Jorge Afonso no programa «Uma Noite em Forma de Assim», a propósito de "Bordá_lo", que estreou no dia seguinte no Teatro Meridional.

A foto é da Margarida Vaz.

14/03/24

Bordá_lo, 20/03 a 28/04



(Foto de Susana Monteiro, retirada do site do Teatro Meridional)


Bordá_lo, peça encenada por Natália Luiza e escrita por Firmino Bernardo a partir do universo de Rafael Bordalo Pinheiro, estreia no próximo dia 20 de março e estará em cena até 28 de abril, de quarta a sábado às 21 horas e aos domingos às 16 horas. No dia 22 de Abril haverá uma sessão solidária a favor da Casa do Artista.


SINOPSE

O nosso título não tem pretensões a epigrama: representa antes de tudo um símbolo.

Bordá_lo fará todas as diligências para ter razão, empregando ao mesmo tempo esforços titânicos para, de quando em quando, ter graça.

Portugal, época do rotativismo político. O Partido Centrista Reformador e o Partido Reformador Centrista disputam eleições. Preocupado com as dificuldades económicas e as atribulações da vida amorosa, conseguirá Zé tomar a melhor decisão?


FICHA TÉCNICA E TÉCNICA

texto: FIRMINO BERNARDO
encenação: NATÁLIA LUIZA
interpretação: ANA BENTO, ANA CATARINA AFONSO, GONÇALO CARVALHO, JOÃO MARIA, JOÃO MIGUEL MOTA
espaço cénico e figurinos: HUGO F. MATOS
música original e espaço sonoro: RUI REBELO
desenho de luz: MIGUEL SEABRA

assistência de encenação: PATRÍCIA PINHEIRO
direção de cena, assistência de cenografia: MARCO FONSECA | montagem: MARCO FONSECA e ANTÓNIO ROSA | operação técnica: ANTÓNIO ROSA
assistência de produção e comunicação: RITA MENDES, TERESA SERRA NUNES
produção executiva e fotografia de cena: SUSANA MONTEIRO
direção de produção: RITA CONDUTO
direção artística Teatro Meridional: MIGUEL SEABRA e NATÁLIA LUIZA
produção: TEATRO MERIDIONAL (2024)


26/02/24

As Grandes Dionísias no Festival "Teatro Entre Nós"

 


A oitava edição do festival "Teatro Entre Nós" tem início na próxima sexta-feira 1 de março e termina a 17 do mesmo mês. Os espectáculos, com entrada livre, terão lugar no Auditório Carlos Avilez, na Academia de Artes do Estoril.

A peça As Grandes Dionísias, escrita por Firmino Bernardo e Suzana Branco, será apresentada pelo grupo Em Cena, com encenação de Alice Costa.

Outras informações podem ser consultadas aqui.

30/12/23

As Grandes Dionísias: 2023 e 2024



As Grandes Dionísias, texto que escrevi em 2009 com a Suzana Branco para a companhia Smupalenses (foi apresentado em 2010 e editado em 2013 pela Apenas Livros), voltou aos palcos em 2023, apresentado pelo grupo Em Cena, com encenação de Alice Costa, que fizera de taberneiro em 2010 (e também em 2013, no lançamento do livro).

Nesta "nova vida", As Grandes Dionísias foram representadas na sede do Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio de Tires (a 31/03, 22/04 e 6/05). Houve ainda uma apresentação  no Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde (em 22/04, no âmbito do festival Abril Teatros Mil, organizado pelo Talaus Teatro).

Assisti à estreia, a 31 de Março, com imenso gosto. Na altura, estava rouco e quase sem voz, o que me impediu de agradecer devidamente à Alice e aos restantes elementos do Em Cena pelo trabalho que tiveram e pela forma como mostraram que as "Dionísias", escritas há uns quantos anos, continuam a divertir e a comover o público (a casa estava cheia, outro motivo de satisfação para todos nós) e a honrar Baco, deus do vinho e do teatro.

À falta de melhor, este pequeno post, escrito meses depois, serve de nota de agradecimento.

Aproveito para informar "a navegação" de que haverá novas "Dionísias" em 2024, novamente pela mão da Alice Costa e do Em Cena. E, como estamos em época de "resoluções de ano novo", aqui fica uma: em 2024 tentarei assistir mais vezes e divulgar atempadamente as apresentações nas redes sociais e neste blogue singelo.

11/05/22

Prémio Literário Dr. João Isabel: 2º Lugar na modalidade texto dramático (teatro)


A Câmara Municipal de Manteigas divulgou a 5 de maio os vencedores da XXIII Edição do Prémio Literário Dr. João Isabel, nas modalidades conto e texto dramático.

Género narrativo (conto):
1.º Lugar – António José da Costa Neves «Distopia em progresso»;
2.º Lugar – Sabrina Domingues Marques «Alva»;
3.º Lugar – Ana Ferreira da Silva «O segredo da Ti’Olinda»

Género dramático (teatro):
1.º Lugar – Paulo Pereira Viegas «Os despojos»;
2.º Lugar – Firmino Miguel Alves Bernardo «O bolo resfolhado»;
3.º Lugar – Duarte Sérgio da Silva Martins «Do ut des»

Os resultados foram também divulgados nos jornais Beira.ptMais Beiras Informação, Jornal A GuardaNotícias do Centro e O Interior.

04/11/20

Fartos de Esperar Godot



No âmbito do Orçamento do Estado para 2021, o Governo anunciou o “Lançamento de um programa de modernização do ensino profissional, incluindo o seu reequipamento e a criação de novas vias de ensino e formação especializada nos setores tecnológico, digital, industrial e agrícola”. Perante tal anúncio, pergunto: como serão contratados os professores nos cursos profissionais “modernos”?

Os contratos temporários são, há décadas, regra na contratação dos professores de técnicas especiais (áreas técnicas e/ou artísticas não abrangidas por grupos de recrutamento) e a situação agravou-se quando, no mandato de Maria de Lurdes Rodrigues, o Ministério da Educação nos mudou o nome para “técnicos especializados”, como se não desempenhássemos funções docentes.

Nós preparamos aulas, damos aulas, apoiamos alunos, avaliamos, participamos em reuniões, trabalhamos em equipa com outros docentes, vigiamos exames, por vezes até somos directores de turma ou de curso, acompanhamos Provas de Aptidão Profissional e Formação em Contexto de Trabalho, somos avaliados como os outros docentes (até estamos sujeitos a quotas), a nossa remuneração é calculada com base na carreira docente (só que o índice 151 é o máximo a que podemos almejar), mas não fomos abrangidos pelas vinculações extraordinárias de professores nem pela chamada norma-travão. Restou-nos a possibilidade de nos candidatarmos ao PREVPAP, em 2017.

As respostas foram chegando (não para todos) em Outubro ou Novembro de 2019 e, na maioria dos casos, confirmava que as nossas funções correspondem a necessidades permanentes e que o vínculo contratual era inadequado, pelo que teria de haver concurso para o regularizar.

Em Janeiro de 2020, uma notícia do Público referia que os “Formadores dos cursos profissionais vão ter concurso próprio para entrar na carreira”, ao abrigo do PREVPAP . Estamos quase em Novembro, não se sabe absolutamente nada sobre o “concurso próprio” e, sobre o PREVPAP, apenas se sabe que o Governo identificou o culpado dos atrasos: o SARS-CoV-2.

Por aqui se vê que há muitas formas de reagir a pandemias. Os professores, por exemplo, adaptaram-se a novas formas de ensino. O Governo arranjou um bode expiatório para os atrasos do PREVPAP.

Meus senhores, estamos fartos de esperar Godot.  Ponham os olhos na vinculação extraordinária do Ensino Artístico de 2018, façam os ajustes necessários para cumprirem a vinculação dos “técnicos especializados para formação” que se candidataram ao PREVPAP e criem mecanismos para resolver a situação precária daqueles que não puderam candidatar-se a este programa. 

Já agora, cumpram a Resolução da Assembleia da República n.º 37/2018, que «Recomenda ao Governo que valorize e dignifique os técnicos especializados das escolas públicas, promovendo a sua contratação efetiva e combatendo a respetiva precariedade».

Uma das razões frequentemente apontadas para a falta de professores é o baixo salário inicial. Mas poucos dizem que, em muitos casos, o “início” tem tendência a prolongar-se durante anos, para não dizer décadas. Acabe com este estado de coisas, senhor Primeiro-Ministro. E aí, sim, poderá falar, com propriedade, em modernização!

29/09/20

Teremos Sempre Tebas

Teremos Sempre Tebas  de Firmino Bernardo 
 Editora: Edições Húmus
Colecção: 12catorze (vol. 7)
Ano de publicação: 2020
Preço: 3,00 € 

Édipo Um rei honesto não esconde nada ao seu povo.
Creonte Isso quer dizer que vamos lá para dentro?
Édipo Fala diante deles. Não tenho nada a esconder.

Pontos de venda: 100ª Página, Almedina, Bertrand, Braço de Prata, Colibri, Flanêur, Férin, Leya Chiado, Linha de Sombra, Poesia Incompleta, Poetria, Snob, Tigre de Papel, Unicepe, Wook.

O livro também pode ser adquirido directamente na editora (angela@humus.com.pt). O volume 7 da colecção 12catorze contém ainda os livros Rotinismo e figos maduros II, de Sandra Gonçalves, e Nunca estiveste aqui, de Helder Magalhães.